VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CAUSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale

JUMENTO  SEM  TETO.

Antônio de Gustavo e Zaqueu Guedes, viviam  em questão por causa de um jumento de Zaqueu, que comia solto num corredor e de vez em quando, arrombava um cerca e passava para a roça de Antônio, para comer o legume.
Depois de várias confusões lá no sítio, o Sr. Acelino Leandro que é primo de Antônio e amigo de Zaqueu, mandou chamar os dois lá na Casa das Máquinas para tentar uma conciliação. Era um sábado dia
de feira, quando primeiro chegou Antônio e logo  depois chegou Zaqueu. Acelino mandou que os dois subissem para o seu escritório e perguntou o que estava havendo, Antônio estava bastante nervoso ao contrário de Zaqueu que estava muito tranqüilo. Acelino se portando como mediador, começou a falar:
- Bem pessoal! Eu mandei chamar vocês dois aqui para ver se podemos resolver esse problema sem maiores conseqüências. Vocês são pessoas de bem e não faz sentido uma questão por causa de um jumento.
Antônio mais apressado falou:
- Pois é. Acilino eu num posso deixar qui o jegue desse outro jegue aí, acabe cum meu ligume.
Zaqueu muito mais calmo falou:
- Mais Acilino é pruque eu num tem pasto. O jeito qui tem é o jegue cumer no corredor.
Antônio cada vez mais irritado disse:
- Mais o jegue é seu, leve ele pra cumer no inferno.
- É mió você ajeitar sua cerca, pruque o corredor é do gunverno.
- Apois você vai tirar o jegue nem qui seja dibaixo de  bala.
- Mais ontõe pur amor de Deus, adonde é qui eu vou butar meu jumentim prumode ele cumer?
- Guarde  ele na sua bunda e Deixe ele cumer lá.
Acelino mandou Zaqueu se retirar e ficou acalmando seu primo enquanto Zaqueu descia para o salão.
Quando passava no salão, Vicente Cesário que se balançava numa cadeira falou:
- Zaqueu! Eu escutei a proposta de Antônio de Gustavo, mas não é melhor tu arranjar outro lugar pra botar o teu jumentim não? 
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